quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cultura para todos, que possuem dinheiro para paga-la


Os moradores de comunidades convivem com a exclusão social, renegação política, falta de saneamento básico, e muito outros problemas, porem algo que não os falta é Cultura. Não é a cultura sofistica ou refinada de Beethoven ou William Shakespeare , mas ela fala da realidade desses moradores que choram as perdas do dia-a-dia, riem as alegrias da superação  e enfrentam as barreira do cotidiano. Falo do Funk, Rap, Graffite, Dança de rua, e muitos outros que tiram do favelado o peso de ser a “Margem” daqui é dito como correto.
Mesmo parabenizando toda essa cultura exalada pelas comunidades, não posso deixar de ressaltar a falta de lugares culturais no Rio de Janeiro, e os poucos que existem são tão caros que nos reles mortais não nos atrevemos a nem passar a porta. Será que não reparamos que há algo errado, nosso imposto são tão ou até mesmo mais caros que aqueles que ali freqüentam e nem o direito de estar ali temos.
Black to Black, um Festival  da Cultura Negra e Africana que ocorreu este ano na Estação Leopoldina estava custando 100,00 o ingresso mais barato, que ainda foi divulgado em cima da hora. Mais da metade da população das favelas são negros, e aposto que nem um terço dessa população terá acesso a um Festival como este. Lembrando que em media as família das comunidades sustenta se com 3 salários mínimos. Nesse momento de pergunto: Os Organizadores que estão errados de cobrar esse preço ou nossos governantes que não tem Programas que realmente incentivem a Cultura Carioca? 

Um comentário:

  1. As vezes nos perguntamos se vale a pena lutar por igualdade, direitos e cidadania, quando vemos tantos disparates sociais e culturais acontecendo.
    Mas, ao mesmo tempo, temos de retomar as forças e a determinação de mostramos, que é lutando que conquistaremos nossos objetivos.
    Vamos em frente combatendo os disparates sociais e culturais, pois venceremos a burquesia.

    ResponderExcluir