Os
moradores de comunidades convivem com a exclusão social, renegação política,
falta de saneamento básico, e muito outros problemas, porem algo que não os
falta é Cultura. Não é a cultura sofistica ou refinada de Beethoven ou William Shakespeare
, mas ela fala da realidade desses moradores que choram as perdas do dia-a-dia,
riem as alegrias da superação e
enfrentam as barreira do cotidiano. Falo do Funk, Rap, Graffite, Dança de rua,
e muitos outros que tiram do favelado o peso de ser a “Margem” daqui é dito
como correto.
Mesmo
parabenizando toda essa cultura exalada pelas comunidades, não posso deixar de
ressaltar a falta de lugares culturais no Rio de Janeiro, e os poucos que
existem são tão caros que nos reles mortais não nos atrevemos a nem passar a
porta. Será que não reparamos que há algo errado, nosso imposto são tão ou até
mesmo mais caros que aqueles que ali freqüentam e nem o direito de estar ali
temos.
Black
to Black, um Festival da Cultura Negra e
Africana que ocorreu este ano na Estação Leopoldina estava custando 100,00 o
ingresso mais barato, que ainda foi divulgado em cima da hora. Mais da metade
da população das favelas são negros, e aposto que nem um terço dessa população terá
acesso a um Festival como este. Lembrando que em media as família das
comunidades sustenta se com 3 salários mínimos. Nesse momento de pergunto: Os
Organizadores que estão errados de cobrar esse preço ou nossos governantes que
não tem Programas que realmente incentivem a Cultura Carioca?
As vezes nos perguntamos se vale a pena lutar por igualdade, direitos e cidadania, quando vemos tantos disparates sociais e culturais acontecendo.
ResponderExcluirMas, ao mesmo tempo, temos de retomar as forças e a determinação de mostramos, que é lutando que conquistaremos nossos objetivos.
Vamos em frente combatendo os disparates sociais e culturais, pois venceremos a burquesia.